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7 Livros que Não Têm na Bíblia Evangélica você conhece?


Quando falamos sobre a Bíblia Evangélica, imediatamente pensamos nos livros reconhecidos pela tradição protestante. No entanto, o que muitos não sabem é que existem textos antigos e significativos que não estão incluídos nas versões que conhecemos. É interessante pensar sobre como essas obras poderiam enriquecer nossa compreensão da fé e da espiritualidade. Nesse artigo, vamos explorar sete livros que não estão na Bíblia Evangélica, suas histórias e o impacto que poderiam ter na fé cristã.

O que são os livros apócrifos?

Antes de mergulharmos nos sete livros, é importante compreender o que são exatamente os livros apócrifos. Os apócrifos são textos que, embora tenham uma importância histórica e espiritual significativa, não foram incluídos no cânon das escrituras da maioria das tradições cristãs. Essas obras frequentemente abordam temas semelhantes aos encontrados na Bíblia, mas podem oferecer diferentes perspectivas e ensinos.

Livros da Septuaginta

Uma das principais razões para a exclusão de certos textos é a separação entre diferentes tradições do cristianismo primitivo. A Bíblia cristã contêm as traduções originais de textos hebraicos para o grego na Septuaginta, que inclui livros que não estão na Bíblia Evangélica. Alguns desses textos apócrifos foram amplamente lidos e considerados sagrados por muitos cristãos nos primeiros séculos da igreja.

Os 7 livros que não têm na Bíblia Evangélica

1. O Livro de Enoque

O Livro de Enoque, ou 1 Enoque, é uma obra fascinante que descreve visões de um profeta mencionado na Bíblia. Neste texto, encontramos relatos sobre a queda dos anjos e as consequências dos atos deles. Além disso, o livro aborda a justiça divina e o juízo final. A presença de Enoque na tradição cristã é notável e, até certo ponto, ressoa com a ideia do arrependimento e da redenção.

2. O Livro de Jubileus

O Livro de Jubileus é um texto que reescreve a história do Gênesis e Êxodo, oferecendo uma narrativa mais elaborada sobre os eventos bíblicos. É um livro que visa esclarecer e detalhar os mandamentos dados por Deus, enquanto apresenta temas de cosmogonia e história mítica. A obra se destaca pela ênfase nas datas e períodos, que são significativos para a tradição judaica.

3. O Evangelho de Tomé

Embora não seja um livro do Antigo Testamento, o Evangelho de Tomé merece uma menção especial. Este evangelho gnóstico é uma coleção de ditos atribuídos a Jesus, apresentando uma abordagem mais mística e filosófica sobre os ensinamentos dele. O Evangelho de Tomé é uma leitura intrigante que explora o conhecimento espiritual como um caminho para a salvação.

4. O Livro da Sabedoria

O Livro da Sabedoria, ou Sabedoria de Salomão, é um texto que reflete sobre a natureza da sabedoria e sua importância na vida do fiel. Este livro é um convite à reflexão sobre a moralidade e a busca por entendimento. É interessante notar que, em épocas antigas, muitos consideravam esse texto tão importante quanto os Salmos ou Provérbios.

5. O Livro de Esdras

O Livro de Esdras, que não deve ser confundido com o Esdras canônico, apresenta uma visão diferente da volta dos exilados da Babilônia. A obra enfatiza a importância da lei na construção de uma identidade nacional e religiosa. As lições e ensinamentos contidos neste texto nos ajudam a entender o profundo desejo de restauração e comunhão do povo de Deus.

6. O Livro de Tobias

O Livro de Tobias é uma narrativa que conta a história de um homem e de sua família em tempos de dificuldades e provações. Este livro destaca a importância da fé, da oração e da ajuda mútua. A beleza de Tobias reside em sua mensagem de esperança e a valorização das relações humanas em tempos sombrios.

7. O Apocalipse de Pedro

Finalmente, o Apocalipse de Pedro é um texto que nos oferece uma visão do que o autor acreditava serem as experiências depois da morte. Este livro, embora não aceito como parte do cânon, reflete sobre céu, inferno e a justiça final. Suas descrições vívidas servem como um alerta sobre a importância de se viver de acordo com os princípios divinos.

A importância desses livros

Após conhecermos esses livros, é fundamental refletirmos sobre sua relevância. O fato de não estarem incluídos na Bíblia Evangélica não diminui sua profundidade ou a sabedoria que eles oferecem. Cada um desses textos carrega um componente essencial da tradição cristã e judaica, trazendo insights que são muitas vezes deixados de lado nas discussões contemporâneas sobre a fé.

Conclusão

Neste mergulho pelos livros que não fazem parte da Bíblia Evangélica, esperamos que tenhamos despertado seu interesse sobre as ricas tradições literárias que cercam a história da fé cristã. Esses textos antigos nos convidam a explorar diferentes perspectivas sobre Deus, a vida e a espiritualidade, ampliando nossa visão e compreensão. Portanto, convida-se a todos a ler, estudar e meditar sobre essas obras que, apesar de não estarem reconhecidas canonicamente, têm muito a oferecer.

FAQ

1. Por que esses livros não estão na Bíblia Evangélica?

Esses livros não foram incluídos no cânon da Bíblia Evangélica por várias razões, incluindo a falta de consenso entre as primeiras comunidades cristãs e as preocupações sobre a ortodoxia teológica.

2. Esses livros são considerados sagrados?

Embora não sejam reconhecidos em muitas tradições cristãs, muitos dos livros apócrifos são considerados sagrados ou significativos por algumas comunidades e círculos de estudiosos.

3. Posso ler esses livros?

Sim, muitos desses textos estão disponíveis em várias traduções e podem ser encontrados em coleções de escritos apócrifos. A leitura e o estudo deles podem enriquecer nossa compreensão da história bíblica.

4. Esses livros influenciam a teologia atual?

Sim, muitos estudiosos e teólogos os estudam para entender melhor as raízes da fé cristã e as variadas interpretações ao longo da história.

5. Existem outros livros apócrifos?

Sim, além dos sete mencionados, existem outros textos apócrifos e pseudepígrafos que têm sido estudados ao longo dos anos. Eles oferecem uma visão profunda de diversas correntes de pensamento na antiguidade.

Referências

  1. Charles, R. H. (Edição de 1917). The Book of Enoch.
  2. Fitzmyer, J. A. (1981). The Biblical Archaeology Review.
  3. Nickelsburg, G. W. E. (1981). Enoch: A Commentary on the Book of Enoch.
  4. DeSilva, D. S. (2000). An Introduction to the New Testament: Introducing the Pauline Letters.
  5. McDonald, H. G. (2013). The Biblical Canon: Its Origin, Transmission, and Authority.

Autor: Saber Tecnologias

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