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O Grito: Uma Obra Maestra de Edvard Munch
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Uma Daqueles Dias Incríveis: A Descoberta do Grito
Lembram-se do nosso artigo anterior sobre o impressionismo norueguês? Bem, hoje, vamos falar de uma obra que verdadeiramente mudou a história da arte moderna: O Grito! Sim, aquele célebre quadro de Edvard Munch, que retrata um homem angustiado, aos gritos, é, sem dúvida, uma das obras mais iconográficas do século XX. Nós, como fãs apaixonados por arte e história, não podemos deixar de mergulhar no universo fascinante de Munch e entender por que O Grito é considerada uma obra-primavera.
A Criação de O Grito: 1893
Em 1893, uma breve doença sarampônica na irmã, Sophie, e o próprio afastamento momentâneo do hospital em que ela se encontrava, inspirou Edvard a conceber o quadro. Poucos dias depois, Munch abandonou um desenho, originalmente intitulado "O Espasmo" e agora chamado "O Grito", enquanto caminhava em Bundefjord, Noruega. Em seu diário ele escreveu: 'e ocorreu então um distanciamento entre meu eu e um outro'. Isso evidencia todos os anos subsequentes de estresse sofridos por Edvard Munch, os inúmeros sofrimentos entre seus familiar queridos. O Grito nos mostra uma relação complexa e patética do lado irracional da Psique e como ele encarou o problema na sua vida e é uma atitude exagerada e distorcida de ansiedade.
Apesar de ter sido originalmente concebido como parte de uma série, O Grito foi pintado também com cores predominantes em tons mais fortes, passando alguns momentos da tristeza pelo enquadramento da obra enquanto este ambiente era refletido para a linha a forma clássica correta sendo seguida.
Em seus registros, Munch escreveu: "Minha vida se dividiu em duas épocas: antes de entender o que foi o universo e após entender o que foi o universo." Os diários escritos refletem uma infância tumultuada na família com diversos mortes em seqüência e abandono de relação de namorado, deixando sem dúvida: ele se identificava esse momento que simboliza sem elação do isolamento para um desespero profundo.
A criação desse quadro é simbolizada com o próprio Edvard Munch diante da doença e da morte, esses temas que enfronha a vida humana, e como ele processa e internaliza essa dor através do processo criativo e como os ecos deixados são eles mesmos distorcendo tanto do meio. Um belo exemplo disso é a importância de, nas palavras de Éliphas Lévi, "maior esforço de nossa imaginação seja aplicado para bem interpretar os fatos" na descoberta do mundo espiritual e na compreensão da verdadeira essência da arte.