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O que é o Manicomio: História e Evolução da Psiquiatria no Brasil
Nunca é tarde para refletir sobre a evolução da psiquiatria no Brasil e as mazelas sofridas pessoais e coletivas dentro da asilos de alienados no Brasil. Perpassando pelo tempo, o manicomio foi um lugar sombrio e traumático, onde muitos sofreram de forma contínua e indigna. Nascente de questionamentos sobre a sociedade, seu tratamento tem sido visto como mais uma questão política em nossa história. Neste conteúdo, vamos mergulhar nas principais partes da história do manicomio, desde seu surgimento até nossos dias.
Origens do Manicomio no Brasil
O primeiro manicômio do Brasil foi o Convento das Mercês, fundado em 1571 na cidade de Salvador, Bahia. Contrariando a mentalidade da época, os colonizadores europeus perceberam a necessidade de criar uma instituição para cuidar de pessoas com doenças mentais. Com o passar dos anos, a construção de novos manicômios foi ampliando, a cada estado, tanto é que diversos deles surgiram posterior em outros locais estaduais, como o Hospício do Imperador, construído em 1770 pelo Marquês de Pombal em São Paulo e outros.
O Desenvolvimento da Psiquiatria em Nossos Dias
Com o tempo, a psiquiatria brasileira foi se desenvolvendo, e a partir de 1869, o Instituto Benjamin Constant passou a funcionar na cidade de Rio de Janeiro como uma casa de custódia para loucos, criando a base para a instituição do manicômio. Períodos de reforma e arquivamento aconteceram regularmente. Em 1889, a Psiquiatria foi reconhecida como área independente da medicina, e seu Professor criou o primeiro curso de Psiquiatria. Contudo, a prática encontrava problemas baseados nos métodos diagnósticos utilizados na época na busca pela abordagem no tratamento entre outras.
Problemas com Despriorização e Maus Tratos
Algumas das mais cruéis histórias de sofrimento protagonizadas por pacientes nos manicômios brasileiros são quase incríveis e assustadoras, onde principalmente a partir dos anos 20, já mostravam claramente as causas primárias em porvir essas instituições. Terapia punitiva, isolamento, e abandono de direitos dos pacientes sofreram durante centenas de anos até as décadas de 90 do século passado. Tratamentos traumáticos, causando danos profundos para a muita gerações dessas pessoas, perpetuaram ou alimentaram diversos medos e imagens sobre as primeiras intenções dessas instituições. Contudo, podemos concluir que existiram formas de resistência e que muitos médicos idealistas, foram defendendo a idéia da psiquiatria humana.
Psiquiatria Humana e Experiências Inspiradoras
Diversas histórias de pessoas e suas experiências compartilhadas também apontam para a diminuição do sofrimento em diversos setores de nossa sociedade diante da evolução das políticas focadas ao desenvolvimento das ciências e medicina. Percebe-se também a crescente conscientização da saúde de inúmeros sectores de atuação. Através de suas experiências, as pessoas que sofriam deixaram pistas para mudanças ainda na psiquiatria que muitas mantem até hoje. De suas histórias também podemos observar uma nova terapia mais humana, que afastou a violência e o pânico imposto àqueles que nela tinham necessidade acima de todos, ajudando um pouco mais aquele a crescer também no contexto de mudanças que percebem como desenvolvimento em nossa e a sociedade visões que vieram a fortalecer muitos e seus privilégios de fazer suas próprias escolhas, mais semelhantes as de outras pessoas.
A Revisão das Práticas e Advogados que Brilharam na Sociedade
A luta pelos direitos humanos tem existido constantemente e diversos médicos e abogados da nossa sociedade ajudaram nesse período. Um dos principais defensores dos direitos de pacientes psiquiátricos no Brasil foi a Professora Catarina Melo, em cuja história fala-se da sua luta ao cuidar desse mal ali como ela encontrava maneiras de aliviar-lhes os sofrimentos no momento de ambição crescente dos setores de benefícios, como, o campo da justiça e inclusive medicina. Além de Catarina, outros profissionais que também contribuíram por suas pesquisas e defesas eram professores, advogados, jornalistas, fotógrafos, entre outros que continuavam questionando e descontruindo o mundo que os cercava contribuindo diariamente de maneira diferente a abolição dos manicomios.
Conclusão
Com a melhoria do meio-ambiente na sociedade, diversos profissionais exímios que defendiam os postos dentro da sociedade levaram de antemão no avanço do tratamento de pessoas com transtornos e doenças neuropsiquiátricas. Este progresso era fundamental de mudanças na forma como devemos tratar pessoas que hoje também vem a ajudar a sensibilização a saúde mental e à importância bem estar para o tratamento desses pacientes como uma meta ambiciosa alcançada na psiquiatria. Com a criação e fortalecimento desse entendimento que trouxe muitas ideias e soluções novas para a atual saúde mental e ao manicomio, deixando para trás um legado para superar desafios e desafiar possibilidades adversas para ser amparados e ajudados.
Faça Algumas Perguntas Frequentes
- O que é um manicômio?: Um manicômio é uma instituição que serve para a internação e tratamento de pessoas com doenças mentais.
- Por que o manicômio foi criado no Brasil?: O manicômio foi criado no Brasil para tratar de pessoas que tinham doenças mentais e precisavam de cuidado especial.
- Quais os principais problemas no tratamento de pacientes psiquiátricos no Brasil?: Os principais problemas no tratamento de pacientes psiquiátricos no Brasil eram a despriorização do tratamento, os maus tratos e a falta de direitos para os pacientes.
- Quais são os avanços na psiquiatria brasileira?: Os avanços na psiquiatria brasileira incluem a criação de tratamentos humanizados, a diminuição do sofrimento e a expansão dos direitos dos pacientes com transtornos neuropsiquiátricos.
- Quais são os futuros desafios na psiquiatria brasileira?: Os futuros desafios na psiquiatria brasileira incluem a questão da saúde mental, o avanço da psiquiatria e a melhoria da atenção à saúde mental da população brasileira.
Referências
- SILVA, A.M. A mentalidade oitocentista e o tratamento dos alienados no Brasil (1831-1865). In: REIS, J. J. Raízes da Lei de Avelino Arantes e a história da psiquiatria brasileira (1920-1934).
- PRADO SR, W. Prisioneiros da loucura : Da desordem social coletiva as ilusões subjetivas. Editora Lugar da Palavra Belém, 2003.
- MAGALHÃES, A. C. (2007). O tratamento dos enfermos nervosos. Sociologia : história - Teoria e Prática. 27. Lisboa: Gradiva.
- Almeida, D. A.(2017). Os primeiros manicômios na cidade do Rio de Janeiro. Anais da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.