Gênero Fluido: Entendendo as Identidades Fluidas e não Binárias

Nós vivemos em um mundo em constante evolução, onde idiomas, culturas e ideias mudam à medida que as pessoas crescem e se conscientizam. Dentre essas fronteiras em expansão, está um tema que tem ganhado cada vez mais atenção: o gênero fluido. Nosso objetivo aqui é desmistificar essa ideia e entender melhor as identidades fluidas e não binárias.

O que é Gênero Fluido?

O gênero é uma essência complexa e multifacetada que ultrapassa a simples distinção entre masculino e feminino. A ideia de gênero fluido se baseia na compreensão de que as identidades de gênero são múltiplas e dinâmicas, e que não estão presas a parâmetros rígidos e exclusivos. É importante salientar que o termo "fluido" não implica igualitaridade entre masculino e feminino ou que deixamos completamente o binarismo atrás, mas uma flexibilidade que também abrange uma gama de identidades de gênero multifacetadas.

O que significa ser não-binário?

O não-binário tem sido um conceito frequentemente mal interpretado. Pode ser simplesmente definido como não tendo uma percepção de gênero rígida que possa ser catalogada como masculino ou feminino. As pessoas não-binárias podem expressar-se de múltiplas formas a o respeito do seu gênero e fazerem uso de diferentes linguagens baseadas na sua experiência única de gênero. Isso pode causar confusão nos que não possuem experiência sexual binária em suas narrativas de gênero.

Onde surgiu a ideia de Gênero Fluido?

A teoria do gênero fluido ainda está no processo de refinamento, mas não surgiu de forma isolada. Ela emerge de uma combinação de diferentes ideias e movimentos sociais ao longo de uma longa história. A igualdade em direitos e sociais femininas dos anos 1960 e 1970 e a autoestima queer nos anos 1990 são apenas dois dos muitos movimentos sociais que preparam o terreno para essa visão abrangente do gênero. Além disso, pesquisas e estudos continuam sendo realizados sobre identidades de gênero e a forma como podem mudar e mudam ao longo da vida.

Importância de falar sobre Gênero Fluido

A conversa em torno do gênero fluido não é somente uma discussão de teoria, mas uma oportunidade de validarmos e apoiarmos indivíduos que estão se descobrindo em um mundo onde suas perspectivas são cada vez mais validadas como o normal. A validação e o respeito é extremamente importante para que essas pessoas cresçam sem levar um preconceito traumático conservador a longo tempo para suas vidas inteiras. Com uma conscientização desse tipo, de todas partes do globo, todas elas seremos capazes de criar mundos onde a base para as relações sexuais é amparo mutuo em palavras e ações.

Aprender a se relacionar

Entender as identidades fluidas e não binárias não significa que a vida vá se tornar mais complicada em termos de relacionamentos. Trabalhar em torno dessas diferenças não é o oposto de ser uma fonte de conexão e amor essencial, mas sim um desafio que pode ser alcançado através de educação e respeito.

Desconstruir barreiras sociais

A sociedade exerce uma pressão incessante para manter cada pessoa dentro dos barreiras que definimos para nós mesmos como feminino ou masculino. A essência de se aproximar do fluido é a ideia de afastar-se da zona de conforto durante os anos que viemos construindo como norte. Aceitando uma variedade de crenças e valores entre cada convivência de pessoas, cada pessoa pode se descobrir de novas maneiras que antes simplesmente não vemos, incluindo o abismo entre gênero fluido não binário.

Como contribuir para o movimento de Gênero Fluido?

Agora, mais do que nunca, é hora de criar um ambiente acolhedor e inclusivo para as pessoas que se identificam com as identidades fluidas e não binárias. As ações podem incluir o aprender e eventualmente a apoiar movimentos sociais, esforços governamentais e organizações que trabalham em prol da aceitação da diversidade.

Incentivar as conversas

Pensei muitas vezes, há como um momento em que entre as conversas privadas sobre lésbica-femininas de outras famílias conservadoras, é ainda possível pedir ao seu amigo não verbalizar sua preferência privada de romantismo na frente de alguns membros conservadores familiares de sua casa que a gente não entende. Muitas pessoas podem achar que a conversa sobre identidade de gênero seja demais ou embaraçante, mas o fato é que pode ser o tempo certo para se conectar e superar essas barreiras que existem ao cercar grupos vulneráveis como são as pessoas não binárias. Podemos começar mostrando nosso amor incontestável e aprendendo sobre cada um, e não a simples aceitação de nossos amigos.

Conscientizar a falta de transparência e ressocialização

Usar linguagem corporal de gênero muitas vezes demonstra uma atitude negativa. Em vez de falarmos que algo nunca foi ouvir e olhar com carinho para cada criatura - essa não é uma saudação na rua. Suprimi-la será, de longuíssima distância de continuar um grande passo adiante.

Encerramento

A jornada de entendimento das identidades fluidas e não binárias é uma jornada longa e conturbada, mas vale a pena. Cada vez mais temos a oportunidade de se adaptar à diversidade em torno nossa, e a sua contribuição é importante para tornar a nossa sociedade mais justa e acolhedora.

Perguntas frequentes

1. O que é o não-binário?

Não binário é um termo usado para descrever gêneros que não cumprem parâmetros de exclusão por gêneros estáveis entre feminino e masculino.

2. Por que é difícil entender a identidade não binária?

Estamos engajados a lidarmos com uma sociedade que pode ser insegura para inusitados tipos de identidades entre as pessoas e por vezes isso apaga expressões femininas ativas como nos estúdios de arte.

3. Como podemos ser mais acolhedores em nossa comunidade?

Podemos aprender sobre a experiência de outras pessoas que possuem diferentes identidades de gênero além de apenas aceitá-las. Com o apoio do aumento do entendimento da uma verdadeira, a qualquer qualquer uma vez.

Referências

Bibliografia

• Gênero A Infância e Adolescência Sem Rótulos (2016), Fórum Brasileiro de Sociedade Civil sobre Direitos de Cidadãos LGBTT.
• Aparência, gênero e identidade do corpo na infância e na juventude. (2018), Ed. Hucitec. São Paulo.